quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Vida besta

Pra mim, vida besta é aquela sem perspectiva, sem ilusões. Idiota mesmo. Diferente de um suspiro de nada pra fazer, nada pra se preocupar. Tem sim, preocupações, se a vida vai continuar besta por muito tempo.

Besta é ruim. Tem as frustrações, tem aquele sentimento de que o que o que temos não é o suficiente. Não basta um afago, tem que ter carinho. Não adianta ser uma companhia legalzinha, tem que ter desejo. Não adianta só ter um tesão momentâneo, tem que ser constante. Aquela saudade gostosa, mesmo que está longe há cinco minutos. Uma paixão que desconcentra, que nos movimenta para um lado semi-desconhecido e excitante. Se não tem tudo isso, a vida fica besta... Se não tem amor, não dura.

E o amor dura. Dura até quando não é correspondido. O amor é cruel, é maldoso, não deveria existir quando não é recíproco. Deveria ter regras: se você não me ama tudo bem, eu aperto o botão de apagar amor. Onde está esse botão? Quem foi o idiota que esqueceu de colocá-lo na programação da matrix?

Não adianta, o botão é arcaico, a válvula. Demora pra funcionar. Mas dizem que funciona. É que dois amores não ocupam o mesmo lugar no espaço.

Tomara que o próximo não demore pra aparecer. Tomara que apareça antes que meu coração vire pedra.

Um comentário:

Dedé disse...

Suenaga,

seu coração não virar pedra, não vai porque eu não vou deixar.
eu vou sempre estar aqui do seu lado, pra qualquer coisa, pra qualquer desabafo, pra qualquer bronca e pra qualquer risada.
Sim amiga, eu me preocupo com vc, eu torço por vc e eu te adoro!